Pouco poderíamos ter
feito sem o apoio do CNPq, até pouco tempo representado por Vera Fonseca
e Cristina Reis, e presentemente continuado com Maria Aparecida Pereira da Silva Oliveira (à frente da Coordenacao do Programa de Pesquisa em Ciencias Humanas e Sociais) e do seu analista de C&T, Luiz Ricardo Costa Ribeiro.
Sem o exemplo e a ajuda de Mercedes Reis Pequeno nem sequer teríamos
pensado em levantar esses dados sobre a Bahia. Todo esse esforço
é uma homenagem a ela, musicóloga e bibliotecária de música das
maiores que o Brasil terá, membro da Academia Brasileira de Música
e tão prestativa quanto alguém pode ser. Chefiou a Divisão de Música
da Biblioteca Nacional até aposentar-se. Continua gerindo projetos
laboriosos de bibliografia musical brasileira, como a que superintende
para a ABM. Sua sucessora, na Divisão de Música e Arquivo
Sonoro, Glícia Campos seguiu-a de perto na disposição em servir.
Sem dúvida, a maior contribuição nos veio do acervo de partituras da Fundação Gregório de Mattos, a cujo então Presidente, Francisco Sena, agradecemos pela concessão do apoio econômico que fez possível produzir o CD-Rom "Impressão Musical na Bahia" só publicado na administração seguinte, pelo importante volume de informações nele incluído. Na presente administração da Fundação Gregório de Mattos, agradecemos ao atual Presidente, Paulo Costa Lima, e à sua equipe de bibliotecárias e arquivistas, por ter garantido a continuidade do trabalho e do apoio iniciado com anterioridade.
Há muito se sabe que a Biblioteca Alberto Nepomuceno da Escola de
Música da UFRJ detém um dos mais ricos acervos de música brasileira
do passado existente no Brasil. Inicialmente guiados pela saudosa Cleofe Person de Mattos, cabe agradecermos também a ajuda das bibliotecárias
Dolores Castorino Brandão, Maria Luisa Nery de Carvalho e Teresa
Cristina de Vasconcelos, assim como a permissão do então Diretor da Escola de Música,
Prof. Dr. João Guilherme Ripper.
No Instituto de Estudos Brasileiros da USP, com a ajuda da Prof.
Flávia Toni e de suas bibliotecárias, tivemos acesso à Coleção Mário
de Andrade e a obras que há muito tentávamos consultar.
Em Salvador, a Biblioteca da Fundação Instituto Feminino da Bahia (presidida pela museóloga Ana Lúcia Uchoa Peixoto), a Biblioteca Pública do Estado,
a Biblioteca do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (presidido pela Prof. Consuelo Pondé de Senna), sempre
estão presentes. Agradecemos aqui a tais instituições e pessoas a generosidade com que receberam e apoiaram este projeto.
Colegas como Conceição Perrone e Pablo Sotuyo Blanco nos passaram peças
importantes, produtos de suas investigações.
Maria Tereza Groetelaars Alves Dias nos permitiu copiar peças valiosas
de sua coleção particular, um verdadeiro tesouro de família, que
ela abordou de modo exemplar em seu "Estudo bibliográfico de um
acervo particular de música de salão para piano editada no Brasil
no início do Séc. XX", trabalho apresentado no II Simpósio Brasileiro
de Música, em Salvador (1992), ainda inédito.
A grande e saudosa folclorista baiana Hildegardes Cantolino Vianna, com o
seu usual desprendimento, nos cedeu peças de sua família, como o
fez também a saudosa Dulce Martins Lamas, do Rio de Janeiro, em
relação à sua avó paterna, Valerie Montreiul Martins.
Agradecimentos também devem ir para a família do saudoso Dr. Fernando
Amaral, particularmente a D. Leonor, pelas peças e informações fornecidas
sobre seu bisavô Joaquim Ferreira (1840-1924), cujos manuscritos
são também de interesse. À Dra. Ogvalda Devay de Souza, nosso reconhecimento
pelas partituras de seu avô Cazuzinha fornecidas tão gentilmente. Ainda, o nosso agradecimento a Remilson Domenech pela generosidade e interesse em divulgar a obra do seu pai, o compositor catalão radicado na Bahia, Remígio Domenech.
Do acervo do Pe. Luis Gonzaga Mariz, S J, português que tanto fez
pela música na Bahia, em parte depositado na Biblioteca da Escola
de Música da UFBA, obtivemos também algumas peças de grande interesse.
De fora da Bahia, é mister agradecer à colega e amiga Kilza Setti por nos facilitar, em São Paulo, o acesso à importante coleção Brasiliana de José Mindlin, então de pose do renomado bibliófilo e atualmente localizada na USP.
É impossível, entretanto, agradecer a todos que ajudaram ao Coordenador
do NEMUS nesses mais de quinze anos em que vem coletando cópias
de manuscritos e impressos. Há pouco se tornaram a base para um
projeto de dicionário de músicos baianos ou radicados na Bahia sobre
os quais tão pouco se sabe e tanto se omite. Nas mãos do NEMUS é um projeto que, por necessário, já iniciamos o processo para a sua efetiva realização, encontrando-se na sua segunda fase prevista.
Embora inicialmente lamentamos as dificuldades encontradas no Museu
da Imagem e do Som do Rio de Janeiro - já havíamos obtido fotocópias
de algumas peças do Arquivo de Almirante, devidamente autorizadas,
há vários anos, e tentávamos apenas melhorar a qualidade do registro
de algumas dessas peças e verificar o que mais se pudesse localizar - só conseguimos acesso ao seu acervo graças à mudança na Diretoria do MIS, a partir de então ocupada pelo Maestro Edino Krieger. Foi graças a ele e a Valéria Peixoto que se normalizou a situação de acesso aos documentos,
e foi possível obter as cópias e autorizações necessárias ao nosso projeto.
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